O que rolou no PC Gaming Show 2025

O PC Gaming Show 2025, apresentado por Mica Burton, Sean "Day" Plott e Frankie Ward, trouxe uma enxurrada de novidades para os fãs de jogos independentes. O evento, transmitido em 8 de junho, destacou títulos que prometem inovar em mecânicas, narrativas e experiências cooperativas.

Jogos que roubaram a cena

Dentre os destaques, alguns jogos chamaram atenção pela originalidade:

  • Spirit X Strike: Combates frenéticos onde você pode executar centenas de golpes por segundo

  • Mandrake: Nova direção da Failbetter Games com foco em agricultura e sobrevivência

  • Pizza Bandit: Mistura improvável de TPS cooperativo com mecânicas de Overcooked

  • Demonschool: RPG tático retrô com elementos de vida escolar e monstros

E que tal um jogo onde você lidera um culto e sacrifica seguidores? Worship promete uma experiência tão perturbadora quanto intrigante, com lançamento em Acesso Antecipado em julho.

Surpresas e continuações aguardadas

Franchises conhecidas também marcaram presença:

Moonlighter 2: The Endless Vault mostrou como equilibrar a gestão de uma loja com aventuras no estilo Souls. Já Endless Legend 2 anunciou seu acesso antecipado para agosto, prometendo expandir o universo 4X da Amplitude.

E para quem gosta de terror, Love Eternal apresentou pixel arts assustadoras que prometem incomodar até os jogadores mais experientes do gênero.

Cooperação e criatividade em destaque

Muitos títulos enfatizaram o multiplayer:

  • Far Far West: FPS cooperativo com bandidos fantasmas e magia elemental

  • Terminull Brigade: Roguelike com estética que alterna entre neon e pós-apocalipse

  • Ratatan: Mistura de roguelike com ritmo em side-scrolling

  • Necesse: Mundo procedural para centenas de jogadores

E não podemos esquecer de Den of Wolves, o novo FPS cooperativo dos criadores de Payday, que promete assaltos futuristas cheios de ação.

Inovações técnicas e narrativas

Além dos jogos já mencionados, o PC Gaming Show 2025 trouxe algumas inovações técnicas que merecem destaque. Spirit X Strike, por exemplo, utiliza um sistema de física revolucionário que permite combos com mais de 200 golpes diferentes - tudo isso sem perder a fluidez dos movimentos. Os desenvolvedores afirmam ter criado um algoritmo especial para garantir que cada golpe tenha peso e impacto visuais únicos.

Mandrake da Failbetter Games surpreendeu ao misturar elementos de agricultura com um sistema de ecologia dinâmico. As plantas que você cultiva afetam diretamente o ecossistema ao redor, atraindo ou repelindo criaturas específicas. E aqui está um detalhe curioso: algumas sementes só podem ser obtidas através de trocas com NPCs que aparecem em condições climáticas específicas.

O renascimento dos gêneros clássicos

Vários estúdios estão reinventando fórmulas consagradas. Demonschool, por exemplo, pega a estrutura tradicional de RPGs táticos e a combina com elementos de simulador de vida escolar. Você precisa equilibrar aulas, relacionamentos e batalhas contra demônios que invadem a escola à noite. O sistema de combate lembra jogos como Fire Emblem, mas com a adição de mecânicas sociais que afetam diretamente suas habilidades em batalha.

Pizza Bandit também merece atenção por como transforma um gênero estabelecido. Imagine um jogo de tiro em terceira pessoa onde você precisa não apenas atirar, mas também preparar pizzas sob pressão para recuperar saúde e munição. Os desenvolvedores descrevem como "Overcooked com armas", e depois de ver o gameplay, fica difícil discordar.

O futuro dos jogos cooperativos

A cena multiplayer está mais vibrante do que nunca. Far Far West introduz um sistema onde cada jogador controla um elemento diferente (fogo, terra, ar e água), e as combinações entre esses poderes criam efeitos únicos. Por exemplo, um jogador pode lançar uma bola de fogo que outro transforma em uma tempestade de fogo ao adicionar ar.

Terminull Brigade oferece uma experiência roguelike onde o visual do jogo muda radicalmente a cada "morte". Um momento você está em um mundo neon cyberpunk, no seguinte, em um cenário pós-apocalíptico - e todas as mecânicas se adaptam a essa mudança visual. Os desenvolvedores prometem mais de 20 "estéticas" diferentes que afetam diretamente a jogabilidade.

Surpresas que ninguém esperava

Alguns anúncios pegaram até os jornalistas mais experientes de surpresa. Quem diria que veríamos um jogo como Worship, onde você gerencia um culto e precisa tomar decisões morais complexas? O sistema de "sacrifícios" parece especialmente elaborado - você pode optar por sacrificar seguidores menos úteis ou tentar mantê-los todos felizes, o que afeta diretamente os poderes à sua disposição.

E então temos Necesse, que promete mundos proceduralmente gerados para centenas de jogadores simultâneos. O sistema de geração de mapas parece incrivelmente detalhado, com biomas que evoluem organicamente e civilizações NPC que surgem e desaparecem com base nas ações dos jogadores. Os desenvolvedores afirmam que cada servidor terá uma história única que se desenvolve ao longo do tempo.

Não podemos esquecer do retorno de Moonlighter. A sequência promete expandir tudo o que funcionou no primeiro jogo, com um sistema de loja mais profundo e masmorras que mudam não apenas a cada visita, mas também com base nos itens que você vende na sua loja. Parece que cada decisão comercial terá consequências diretas na aventura.

Com informações do: www.gamevicio.com