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BETER recebe acreditação Gold Standard da ESIC para integridade em esports

Esports Integrity Commission (ESIC)

BETER atinge padrão ouro em integridade para apostas em esports

A Esports Integrity Commission (ESIC) anunciou esta semana que a provedora de conteúdo e dados para apostas BETER recebeu a acreditação Gold Standard. Segundo a organização, o reconhecimento veio após "uma auditoria presencial abrangente das operações de apostas rápidas em esports e esportes tradicionais da empresa".

O que significa o Gold Standard?

Em seu comunicado, a ESIC destacou que esta premiação representa o mais alto padrão de integridade para produtos de apostas em esports, reservado apenas para provedores que demonstram "protocolos operacionais avançados, mecanismos de supervisão rigorosos e padrões éticos consistentes". A organização acrescentou que apenas um "pequeno número de empresas em todo o mundo detém esse status".

"O Gold Standard existe para proteger a integridade competitiva em todo o ecossistema global de esports", afirmou o CEO da ESIC, Stephen Hanna. "Cada vez que uma operadora atende aos seus requisitos, o nível para todos os outros aumenta. A auditoria bem-sucedida da BETER prova que as melhores salvaguardas contra manipulação de resultados e corrupção não são aspiracionais - elas são alcançáveis e agora são a expectativa."

Critérios rigorosos e validade limitada

O Gold Standard da ESIC foi introduzido em 2022 para estabelecer requisitos e padrões para organizadores de torneios e provedores de conteúdo de competições que têm apostas em tempo real. Os critérios incluem:

  • Segurança física

  • Arbitragem

  • Bem-estar dos jogadores

  • Integridade de dados

  • Treinamento de conformidade

  • Relatórios transparentes

A certificação tem validade de dois anos e pode estar sujeita a verificações pontuais intermediárias. Embora a ESIC afirme desempenhar um papel no combate à manipulação de partidas, ela não possui uma estrutura para fazer isso em todos os esports - sendo mais proeminente no Counter-Strike 2. A organização trabalha em estreita colaboração com organizadores de torneios, publicadoras e casas de apostas que acompanham dados de partidas de esports.

O que isso significa para o futuro das apostas em esports? A certificação da BETER estabelece um precedente importante para o setor, mostrando que é possível operar com altos padrões de integridade em um mercado que frequentemente enfrenta questionamentos sobre sua credibilidade.

Impacto no mercado de apostas e reações do setor

A certificação Gold Standard da BETER chegou em um momento crucial para o setor de apostas em esports, que enfrenta crescente escrutínio regulatório em várias jurisdições. Operadoras tradicionais de apostas esportivas estão cada vez mais exigindo esse tipo de validação antes de firmar parcerias com provedores de conteúdo, especialmente após casos recentes de manipulação de resultados que abalaram a confiança no setor.

"Isso não é apenas um selo de qualidade - é um diferencial competitivo real", comentou Anna Petrova, analista sênior da H2 Gambling Capital, em entrevista ao nosso portal. "Nos últimos 12 meses, vimos operadoras como Betsson e 888 Holdings priorizarem parcerias com provedores certificados, mesmo que isso signifique pagar um prêmio de 15-20% nos custos de conteúdo."

Estúdio de transmissão da BETER para partidas de esports

Desafios técnicos e operacionais para manter o padrão

Manter a certificação Gold Standard exige investimentos contínuos que vão além do cumprimento inicial dos requisitos. Fontes próximas à BETER revelaram que a empresa implementou nos últimos meses:

  • Um sistema de monitoramento de odds em tempo real com algoritmos de detecção de anomalias

  • Treinamento obrigatório trimestral para todos os funcionários em ética esportiva

  • Parcerias com três provedores independentes de verificação de identidade de jogadores

  • Protocolos reforçados para situações de "live delays" durante transmissões

Curiosamente, o processo de auditoria identificou vários pontos de melhoria mesmo para uma empresa já considerada líder em integridade. "Descobrimos que nosso sistema de registro de alterações em odds precisava de maior granularidade", admitiu o CTO da BETER em um webinar recente. "Coisas que considerávamos boas práticas tornaram-se requisitos mínimos sob o padrão ESIC."

O efeito dominó nas ligas e torneios

A ascensão de provedores certificados está criando pressão indireta sobre organizadores de torneios. A ESL Pro League, por exemplo, anunciou no mês passado que exigirá que todos os parceiros de transmissão atendam a pelo menos 80% dos critérios do Gold Standard até o final de 2026.

Mas será que essa tendência pode criar uma divisão no ecossistema? Alguns torneios regionais e ligas menores já expressaram preocupação com os custos associados à implementação desses padrões. "Queremos seguir as melhores práticas, mas precisamos de apoio financeiro para isso", desabafou o organizador de uma liga sul-americana de Dota 2, que pediu para não ser identificado.

Enquanto isso, a ESIC sinalizou que está trabalhando em uma versão "Light" do Gold Standard para torneios de nível intermediário, com requisitos adaptados a orçamentos menores. Detalhes preliminares sugerem que o foco estaria inicialmente em integridade de dados e protocolos básicos de arbitragem, deixando de lado alguns dos requisitos mais caros como monitoramento 24/7.

Com informações do: The Esports Advocate

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